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Mostrando postagens de outubro, 2017

Dr. Virgílio, um humanista

Quando dr. Virgílio Brasileiro me viu pela primeira vez, eu estava chorando e ainda não era sequer capaz de enxergá-lo. No dia seguinte, eu estava pálido e ele viu que minha primeira semana de vida seria uma batalha contra o tempo, pela sobrevivência. Escapei graças a ele, aos meus pais e ao sangue de um produtor de cana e de um soldado do Exército. Talvez por isso eu seja um pacifista. Nos anos seguintes, dr. Virgílio voltou a me ver tantas vezes quantas foram minhas febres, dores e fraquezas de menino não muito forte. Depois fui crescendo e se deu a mudança: eu passei a ver dr. Virgílio. Ai, não. A coisa se deu ainda ali, no consultório da João Alves de Lira. Fui levado por meu pai a uma consulta. Quando entramos na sala, dr. Virgílio estava lendo um livro de literatura. Sentamos. E ele disse: - Epaminondas, um médico não pode entender apenas de Medicina. E ele era curioso de muita coisa. Uma vez, eu o encontrei na rua e ele, que estava estudando russo, veio