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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Virando a folha

Estava em casa, fazendo o almoço, quando o celular tocou. Vi o 011 na tela e me preparei para a moça do cartão de crédito ou o rapaz do novo plano Vivo. Atendi pronto pra iniciar o Quebra-Quilos. Por que perder tanto tempo com quem não quer mais minutos ou só aceita outro cartão sob tortura?! Mas a voz do outro lado anunciou:  - Aqui é do Datafolha... Durante anos, via o 011 surgir na tela e corria para atender na esperança de que seria Luiz Schwarcz oferecendo contrato e amizade. Alô, Thiago, li seu livro etc. e tal.  Até que me conformei: só a moça do cartão e o rapaz da Vivo se interessam por mim. E passei a papear com uma e outro. Mas boa vontade é coisa de que não se deve abusar. De modo que a moça do Datafolha me apanhou com os cachorros na ponta língua. E me desarmou fácil, fácil. Queria minha opinião sobre a Folha de S. Paulo. Vibrei de emoção. Assim como Carlos Heitor Cony foi o cronista que passou de pai pra filho, a Folha foi